domingo, 21 de junho de 2009

Relato IV: Releitura




“Há quem passe pelo bosque e não veja lenha para a fogueira.”
Leon Tolstoi

Leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade: “Cidadezinha Qualquer”

1º Passo: A professora dividiu o quadro em três partes e escreveu cada estrofe em uma pare do quadro. Em seguida, leu o poema em voz alta.

2º Passo: Os alunos leram o poema também e junto com a professora fizeram a interpretação das estrofes, fazendo uma reflexão sobre os possíveis significados dos versos e de algumas palavras.

O objetivo foi orientar a compreensão. Chegamos a seguinte conclusão: 1º) A 1ª estrofe caracteriza a cidade como pequena, simples e também mostra o papel social da mulher; a 2ª estrofe, mostra o papel social do homem e o ritmo de vida das pessoas da cidade; e a 3ª estrofe aborda o estilo de vida dos personagens.

3º Passo: Uma vez feita a compreensão, passamos a analisar os aspectos sintáticos e semânticos. O poema foi construído usando substantivos como base, poucos verbos, sem que as ações fiquem em segundo plano.

4º Passo: Verificar a polissemia da palavra “besta” na última estrofe e a referência à linguagem do homem caipira, através da palavra (Eta), que reforça a intenção do texto.

5º Passo: Os alunos foram orientados a fazer uma releitura do poema, usando como referência a sua cidade de origem ou a que vive atualmente.

6º Passo: Após revisão, reescrever o texto em folha A3 e entregar. Fazer moldura e ilustrar, se quiser.

Festa Junina

Festa Junina

O mês de junho é muito divertido, marcado por festas e folguedos de São João, São Pedro e Santo Antônio. Pinhão, quentão, pipoca e amendoim, pé-de-moleque, paçoca, doces, quadrilha e muito arrasta-pé fazem parte do folclore brasileiro. Pular a fogueira, dançar a quadrilha, o pau de fita e brincar na pescaria são manifestações típicas da nossa mais pura cultura.

Cada região traz a sua colaboração para que as festas juninas sejam diversificadas em todo o Brasil, envolvendo a nação num clima que mantém viva a origem e a memória do povo brasileiro.

A região Sul anima a galera com muita dança sulista, canjica, pirão, o maravilhoso quentão de vinho, sem esquecer a Festa do Pinhão. Os gaúchos oferecem churrasco, chimarrão, muito chote e vanerão. Os bailes tradicionais gaúchos, nesta época do ano, são diversão garantida.

Na região Nordeste há muita animação, fogueira, grupos de danças populares e o milho em suas mais diversas receitas: cural, cuscuz, pipoca, bolo e pamonha, além das comilanças próprias das festas juninas. O povo sai às ruas dançando animadamente, chamando a todos para a festança. O forró, o baião, o xaxado e o xote animam os bailes com a famosa “pé-de-bode”, sanfona de oito baixos.

Monteiro Lobato imortalizou o Jeca Tatu, personagem que retrata perfeitamente o caipira da região sudeste. Humilde, modesto, porém espertíssimo, anda com o seu chapéu de palha, cigarro de palha no canto da boa, contando seus causos por aí. É o típico brasileiro do interior. Nesta região as festas juninas são marcadas também pelas quadrilhas folclóricas, muita comida típica e fogos de artifício.

Na região Norte em lugar da quadrilha, ouve-se a toada do boi-bumbá. São servidas receitas regionais como tapioca (à base de mandioca) e tacacá (bebida de origem indígena).

No Centro-Oeste o ritmo sertanejo dá o compasso da festa que é influenciada por hábitos típicos dos países fronteiriços (em especial o Paraguai). Além da quadrilha e dos pratos típicos, as festas juninas acontecem ao som da polca paraguaia.

Por Elizete Soares Geraldi

Relato III - Voo literário





1º Passo: A professora cita alguns livros e seus autores, fazendo um perfil atrativo dessas obras, com o intuito de despertar o interesse pela leitura.

2º Passo: Os alunos vão à Biblioteca, escolhem o livro paradidático que mais o atraiu pela história sugerida e leva-o para ler. Terá 15 dias para esta leitura.

Obs: Todos os livros paradidáticos estão pré-selecionados na estante por série. Há uma prateleira para livros sugeridos para cada série, ainda há uma prateleira só para contos e crônicas e outra para poemas. A professora organizou desta forma, uma vez que achou melhor para os alunos escolherem os livros de acordo com os temas de interesse e o grau de dificuldade dos livros. Não impossibilitando que peguem livros de outras prateleiras se assim optarem.

3º Passo: Orientação para o desenvolvimento do trabalho escrito a partir dessa leitura.

Confecção de um folder.
Material: Folha de A3

Objetivos: O objetivo principal é o estímulo à leitura e foi atingido com a maioria dos alunos. Os mais resistentes aos poucos sucumbem, já que são estimulados pelo depoimento de seus colegas de sala.
Como materialização do resultado da leitura, os folders vão surgindo nos murais e aguçando a curiosidade dos educandos. À princípio se aproximam para ver as ilustrações da capa, no entanto a curiosiodade faz com que leiam o folder e, muitas vezes busquem o livro na biblioteca para lerem. Esse é o objetivo: provocar a curiosidade para a leitura.

domingo, 7 de junho de 2009

Ela faz , se ele merecer

Texto produzido na Oficina 3 do Curso Gestar II.

Ela pega os chinelos no guarda-roupa, deixa na porta do banheiro. Ouve a tampa do vaso ser levantada e, em seguida, o barulho da descarga. A torneira da pia é aberta e o sabonete começa a perfumar o ambinete. A água escorre sem parar. Ele pede a escova. Ela diz que está no armário. O creme dental é de bicarbonato com menta. A água fria antecede a espuma do creme de barbear que invade seu rosto. O pincel desliza no queixo e a gilete começa o seu papel. A água revela um rosto limpo, barbeado. A cortina do box é aberta, o sabonete desliza pelo corpo, vai para o chão. A água, a princípio fria, tira o sono, mas depois, quente, proporciona um relaxamento agradável. A toalha seca o corpo e limpa o espelho. Passa o creme no cabelo e, com o pente, ajeita-o. Ela deixa tudo pronto.: cueca, camisa passada, abotuaduras de ouro, calça social, meias pretas, sapatos engraxados, gravata vermelha e paletó escovado. A carteira está cheia, muitos níqueis, os documentos em ordem, a caneta no bolso, as chaves na mão, o lenço na lapela, o relógio de ouro no pulso e, inevitavelmente, o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Ele lê o jornal. Ela prepara a mesa, ajeita as cadeiras, põe as xícaras e pires, um prato, um bule com café quentinho, os talheres e, enfim, os guardanapos.

TRabalho dos Paradidáticos- Descobrindo os Clássicos

Turma: 9F1

A leitura dos paradidáticos é fundamental para que o aprendente amplie os seus conhecimentos em relação ao mundo, à cultura, ao comportamento humano e às relações sociais. Através da Série “Descobrindo os Clássicos”, os educandos do 9º ano têm seu primeiro contato com os clássicos da Literatura Brasileira, lendo histórias divertidas e interessantes, cheias de aventura, romance, suspense, com vocabulário apropriado aos jovens, fazendo-os identificar-se com personagens de sua época que nos remetem a tempos passados.

Através dessa leitura os alunos entram no mundo literário do mais puro bom gosto com autores consagrados como: Machado de Assis, José de Alencar, Castro Alves, Aluísio Azevedo, Bernardo Guimarães...e ainda conhecem melhor personagens imortalizados por esses autores como: Capitu, Bentinho, Escobar, Brás Cubas, Peri, Ceci, Padre Amaro, Simão Bacamarte...

Este trabalho culminou com uma apresentação na sala de vídeo, como vocês poderão constatar.

Saída de Estudo II- Oitavos Anos Colégio Energia



No dia 13 de maio, os alunos das turmas 8F1 do Colégio Energia, Unidades Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, participaram de uma saída de estudos à cidade de São Francisco do Sul, no norte do estado, acompanhados dos professores: Elizete, de Português, Rhianny, de Matemática e Rodrigo, de História e ainda os monitores Josué e Diego.

Esta não poderia ter sido uma data mais apropriada, já que historicamente visitamos a 3ª cidade mais antiga do país e, portanto, com muitas resquícias estruturais do império, sobretudo da escravidão. Os alunos voltaram literalmente ao passado, numa viagem à história da colonização portuguesa em uma terra habitada por índios. O casario tombado pelo patrimônio histórico nacional, a bica d’água feita com azulejos do além Tejo, a igreja Nossa Senhora da Graça construída em 1669, tudo isso é mantido com cuidado para preservar a memória cultural de nossos antepassados e nos fazer cientes da nossa própria.

O Museu Nacional do Mar, às margens da baía da Babitonga, resguarda a origem do povo da cidade de São Francisco do Sul, que através da pesca levava o sustento às suas famílias. Neste museu, onde outrora funcionava o porto, há, desde a réplica do barco que trouxe Binot Palmier de Gonneville ao Brasil, a outras réplicas, maquetes, objetos náuticos e até embarcações navegáveis doadas para exposição.

Os alunos ainda fizeram um tour de trenzinho pela cidade histórica, observando o casario que retrata a influência da colonização européia, bem como a estrutura da cidade.

Finalmente, ainda visitaram o porto de São Francisco, que é muito importante no fluxo dos transportes de grãos, movimentando significativamente a Economia da cidade e do estado.

Com esta saída, mais uma vez percebemos a importância da vivência para a concretização do entendimento, uma vez que se estabelecem as relações geográficas, econômicas, ambientais, étnicas, culturais e sociais que ajudam a compor a rede da história de um povo.

Por: Elizete Soares Geraldi

Saída de Estudo I- Nonos Anos Colégio Energia



O dia 24 de abril foi especial para os alunos dos Nonos anos do Colégio Energia – Unidades Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, pois foram a mais uma saída de estudos, resultado de um projeto multidisciplinar, com o intuito de aprofundar e, sobretudo, vivenciar os conhecimentos socializados em sala de aula.

Acompanhados pelos professores Marcelo de Ciências, Elizete de Língua Portuguesa e Robson de Educação Física, foram com destino ao Barra Shopping Sul em Porto Alegre para visitar a exposição “Real e Fascinante”, que já percorreu 34 cidades em todo o mundo com uma concepção diferenciada e inédita, de caráter prioritariamente educativo, que destaca com precisão através da técnica da polimerização, as diferenças apresentadas pela espécie humana. Momento ímpar para os educandos, ao ver “in loco” o que se estuda nos livros didáticos.

Ainda na capital gaúcha, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o Museu de Tecnologia e Ciências da PUC, o maior da América Latina nesta categoria. No museu tudo é vivência, são três andares e dois mezaninos de pura descoberta. Os alunos tinham a disposição mais de 800 experimentos interativos, que proporcionam o entendimento através da aplicabilidade dos conceitos trabalhados em sala, ou seja, a teoria se concretizando na prática.

Mais uma vez a equipe Energia volta de uma saída de estudos com a certeza de que valeu a pena, já que os alunos demonstram em seu desempenho escolar e na satisfação estampada em seus semblantes a alegria por participarem de uma aula que extrapola o ambiente escolar.

Entendemos que a aprendizagem significativa e transformadora não se dá apenas pela apresentação do conhecimento científico, mas também com a interação entre as pessoas e a prática dos conceitos na vivência real que colaboram para tornar inesquecível qualquer teoria.