domingo, 21 de junho de 2009

Festa Junina

Festa Junina

O mês de junho é muito divertido, marcado por festas e folguedos de São João, São Pedro e Santo Antônio. Pinhão, quentão, pipoca e amendoim, pé-de-moleque, paçoca, doces, quadrilha e muito arrasta-pé fazem parte do folclore brasileiro. Pular a fogueira, dançar a quadrilha, o pau de fita e brincar na pescaria são manifestações típicas da nossa mais pura cultura.

Cada região traz a sua colaboração para que as festas juninas sejam diversificadas em todo o Brasil, envolvendo a nação num clima que mantém viva a origem e a memória do povo brasileiro.

A região Sul anima a galera com muita dança sulista, canjica, pirão, o maravilhoso quentão de vinho, sem esquecer a Festa do Pinhão. Os gaúchos oferecem churrasco, chimarrão, muito chote e vanerão. Os bailes tradicionais gaúchos, nesta época do ano, são diversão garantida.

Na região Nordeste há muita animação, fogueira, grupos de danças populares e o milho em suas mais diversas receitas: cural, cuscuz, pipoca, bolo e pamonha, além das comilanças próprias das festas juninas. O povo sai às ruas dançando animadamente, chamando a todos para a festança. O forró, o baião, o xaxado e o xote animam os bailes com a famosa “pé-de-bode”, sanfona de oito baixos.

Monteiro Lobato imortalizou o Jeca Tatu, personagem que retrata perfeitamente o caipira da região sudeste. Humilde, modesto, porém espertíssimo, anda com o seu chapéu de palha, cigarro de palha no canto da boa, contando seus causos por aí. É o típico brasileiro do interior. Nesta região as festas juninas são marcadas também pelas quadrilhas folclóricas, muita comida típica e fogos de artifício.

Na região Norte em lugar da quadrilha, ouve-se a toada do boi-bumbá. São servidas receitas regionais como tapioca (à base de mandioca) e tacacá (bebida de origem indígena).

No Centro-Oeste o ritmo sertanejo dá o compasso da festa que é influenciada por hábitos típicos dos países fronteiriços (em especial o Paraguai). Além da quadrilha e dos pratos típicos, as festas juninas acontecem ao som da polca paraguaia.

Por Elizete Soares Geraldi

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